sábado, 12 de fevereiro de 2011

Diário de um motociclista - Parte II

O segundo dia começou bem cedo, acordei às 7 horas (sim, 7 HORAS DA MANHÃ) pra aproveitar bastante. Tomei café e logo peguei informações da cachoeira mais próxima - Três Barras, partindo por 13km de asfalto e mais dois terríveis quilômetros de estrada de terra/cascalho/areia e tudo de pior com os milhões de buracos e pedras. Nessa oportunidade, eu tive no "quase" em relação a cair da moto, ou melhor, com a moto por diversas vezes. Cheguei num ponto em que a água descia cortando a estrada, o que impedia passagem de carros a partir dali. Ousando, atravessei o trecho e segui com a moto até os limites de proximidade com a água. Fui tão adiante, que o lugar que parei estava acima da referida cachoeira. Entretanto, era adequado para entrar na água e relaxar, portanto permaneci por lá. Tirei muitas fotos e percebi que estava sozinho no mundo. Empolgado, fui nadar sem roupa de banho alguma por um bom tempo e ainda descansei tranquilamente até secar. Aproximando das 11hs, fui retornar pra Conceição do Mato Dentro e ao atravessar aquele trecho com água, parei a moto pra posicionar a câmera e tirar foto desse momento. Curiosamente a moto caiu (solo fofo) e a bateria da câmera descarregou, ou seja, frustração hehe

Voltei à cidade, almocei, fechei a diária e voltei correndo pra cachoeira - agora com o mochilão, não podia perder aquele momento, ir pro lugar correto da cachoeira e tirar foto da travessia (questão de honra). Tirei as fotos, fui ao lugar inicial por mais tempo, achei outra entrada que dava justamente no início da queda d'água e tirei mais fotos e depois descobri que a entrada para a cachoeira mesmo era antes da travessia d'água. Fiquei lá até 14:15hs e segui atravessando Conceição do Mato Dentro (de novo) pra ir pra Diamantina. Na saída, havia uma outra estrada pro Distrito de Tabuleiro há cerca de 20km de estrada de terra, onde havia cachoeira com a maior queda d'água (me disseram). Parei, pensei bastante, mas preferi seguir meu caminho pra Diamantina, pois seria longo.

Incríveis e intermináveis 60km de estrada de terra até Serro. O trecho que me levou há um super desgaste e me deixou (e também a moto) completamente empoeirado, sujo de terra. Após o trecho que se encerrava na cidade de Serro, prossegui por mais 87km de asfalto até chegar à Diamantina, às 18hs. Achei um hotel bom e barato (algo que temia, pela notoriedade da cidade). Tomei um super banho e andei sem rumo por um tempo pra conhecer, parei em praças, lanchei, busquei informações de locais pra ir no dia seguinte, postei no blog e voltei pro hotel. E na quinta, como terá sido? hehe

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